segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Cometi um erro. Foi como pegar um álbum de fotos antigas de uma pessoa que se gosta, vi milhões de capítulos que eu não vivi, entendi. Não faço parte de nada daquilo ali.

Só não entendia o que era aquela ventania se espalhando por dentro do meu corpo, aquela água vindo aos meus olhos e a vontade louca de sair ao encontro de quem nem de longe me espera.

Tenho medo do que seja tudo isso!

sábado, 26 de dezembro de 2009

De nome não dito

Gosto do seu sorriso
Me olhando como quem não olha
Apontando no alto.
Me dizendo um sim
Que não ah

Gosto do seu olhar
Que me prende nessa baile
Que me leva a bailar
Te seguindo onde quer que vá

Estranha coincidência
Que sempre nos coloca lado a lado
Que me faz gostar ainda mais do tato
E saber como me encaixo no abraço

E engordando o querer
Vou imaginando
Diálogos lá, na beira do jardim
Entre sorrisos e olhares
Tudo se encaixa em nosso abraço

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fumaça.
Achei.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Assumo.
me perdi.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Carta

Eram sete da manhã quando ele percebeu um envelope vermelho levemente jogado ao pé de sua porta. Seu nome vinha escrito em preto, com uma caligrafia fina.
No interior da carta um papel branco se mostrou completamente escrito em letra vermelha da mesma caligrafia que se encontrava no envelope.
Abriu. Afinal era pra ele aquele envelope. A frese tava lá.
“Já não sei se posso mesmo respirar”, falavam aquelas letras vermelhas que seguiam em carta que agora transcrevo. Com todas as vírgulas que originalmente lhe foram colocadas. TODAS.

“Já não sei mesmo se posso respirar. Deixo aqui toda minha dor.E o amor,a minha paz,a minha sanidade e meu olhar.Deixo aqui um tanto.Deixo eu.
Estou indo, indo de um nós que nunca existiu.Serei agora um eu.Para você tudo continua como sempre,você.Mais te deixo presentes.E com eles você faz o que quiser,mas agora saiba,são seus.
Te deixo um amor.Cuida dele,e pensa no que fazer,porque um dia ele pode não estar onde você o deixou.Só espero que nesse dia você não o esteja procurando.Pois ele esteve ali tanto tempo sem se quer ser notado.Por outro lado peço que só o alimente se o quiser perto de verdade,ou um dia ele pode te sufocar.Só alimente o que você quer.
Minha paz deixo com uma esperança. Ela pode ser um bumerangue, e como torço para que assim seja, pra que um dia ela volte, isso se você não segurar com você.Pois digo, ela hoje só está sendo deixada a você pois a muito fugiu de mim em sua direção. A muito não a vejo, nem muito menos a sinto.Você a sente?Agora ela é sua. É sua minha paz, o que ela é sua?
Com está carta está sendo enviada o que resta da minha sanidade, que a muito lhe foi dada em pequenas poções. Você as reconheceu? Guardou ao menos? Se sim então agora completa com o ultimo pedaço e terá com sigo mais um pedaço completo meu. Portara em mãos algo que já teve extrema importância mais hoje, sinceramente, não sei que falta faz. Não penso nessa falta. A falta que você me deu de presente já ocupa todo o espaço que hoje suporto.Ou não suporto.
Fica com você o olhar, esse você já roubou. Agora lhe dou. É teu. Não que antes não fosse ao menos agora admito que o tem. E faz dele o que quiser.Mas não me doa mais do que hoje já me dói. Dói. Muito.
Está aqui tanto meu eu. Talvez agora em você vejam um pouco de nós.Porque te dou meu eu. Que a muito já é seu. Me guarda com cuidado, um dia alguém pode me querer de fato, para cuidar e não só para ter. Fica com meu adeus, e esse é o presente que te dou com mais dor e medo de tomar para mim novamente. Porque me dar a você é fácil. Difícil é te tomar de mim.”

Ele finalmente pensou se era ela uma menina. Uma mulher. Se era mesmo ela quem ele nunca admitiu ver em seus sonhos

***
E é assim que todas as noites ela imagina que vai ser na manhã seguinte quando ele encontrar a carta que ela faz pra ele. Mas toda manhã a carta esquece de sair da bolsa. E a vida esquece de mudar pra eles.

Quando tenho medo
fecho os olhos

não resolve.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Novidade é Bom

Ia escrever aqui sobre o meu dia, sobre como foi bom apresentar o Sarau da faculdade, como me senti feliz em ver o trabalho pronto. Tava até com esta página aberta quando decidi ver mas outras coisas por aqui. Foi ai que me foi mostrado o Cd novo dO córculo...
e eu mudei sobre o que ia falar pra fazer uma "homenagem" (não acho que essa seja a exata palavra).
Escutei o Cd e foi tanta coisa que veio na minha cabeça, de tudo que eu já vive ouvindo essa banda e por essa banda. Bateu um pouco de Nostalgia, uma sensação boa, daquelas que dá vontade de rir sem um motivo especifico. Ri por ri.

Vou fazer uma retrospectiva. pra eles. pra mim.

No começo eu era meio que nada no meio de uma multidão. Me lembro até hoje, primeiro show, Lual depois de Ver, não sabia nem ao menos que eu tava fazendo lá, só conhecia uma música de uma das bandas que iam tocar no dia (no caso eles mesmos)... mas fui (amor de irmã fazer essas coisas).
Me pendurava em cada nota daquele show com um afinco, e no final pensei. Caraaalho, como eu não conhecia isso antes? Mas como disse, eu era só mais uma ali. Timidamente fui saindo da frente do palco onde me encontrava, pra dar espaço a uma tonelada de fãs que queriam falar com aquelas pessoas no palco. Fui embora e no fundo tinha a certeza que ia voltar.
E voltei, e mais um e mais um... sempre ali no lado esquerdo do palco. Fui deixando de ser mais uma, e eles deixavam de ser pessoas no palco. Eram eles cada um, sendo um, um carinho, um sentimento. Eram eles. Meu programa favorito, o som que animava.
e foi tentando explicar isso que escrevi a poesia que me fez participar de um livro. E foi com eles que comemorei no alto do andú. Ouvindo eles. E sempre eles!
E um dia me pareceu que era o fim, não de cada um deles mais de um deles juntos. a garganta pareceu travar, o olho pareceu não querer mais piscar, e o corpo não reagi. Não era o impacto pelo fim de uma banda. Era o impacto por ser quem eles são e representar o que representam, foi o impacto do como aconteceu. mas como disse uma poeta certa vez:

" Contínua linha eterna
Fechando se em um ponto
Perdendo o fim
Que sempre procura um começo

Fechado no tempo, eterno
Aberto no espaço
Sempre agregando

Com voz, com alma"
(...)

o fim deles sempre acabava por procurar um inicio, e não foi diferente. Quando parecia que o fim chegou um novo começo surgiu. Brilhando e arrepiando. Como uma profecia foi dito, que eles eram fechados no tempo, por serem eternos. Mais um foi agregado com voz e com alma.
E assim me vou dizendo o que é cantado por eles:

"Deixar-se levar pelos tons
Banhar-se em cores e sons"
(...)

que todos escutem e se deixem levar.
O que não é novidade pra ninguém eu repito. Vida longa, nesse novo começo!

sábado, 28 de novembro de 2009

Um dia o perdão vai aparecer.
espero não me arrepender de querer verdadeiramente perdoar. Mas só vou dizer que sim, quando dentro de mim nenhuma mágoa sobrar.
Eu juro que me odeio por querer perdoar.
E juro que quero mais que nunca tentar!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Conjunto


Sou agora vontade de um beijo nunca dado
Do arrepio do teu carinho que ainda espero
Sou saudade da saudade de toda manhã
E ainda mais saudade do boa noite

Sou ainda mais intensamente saudade daquele nascer de manhã
Do vento da varanda

Sou um pouco de tudo que não vivi
E tanto do que foi vivido

Sou a vontade de correr ao seu encontro
Encontro que você não espera.
Sou saudade de finos fios
Sou vontade buscando um novo encontro

Sou a menina na janela
Sou eu te observando só pra mim
A única que via você ir

vídeo feito para apresentar a poesia acima em um Circuito Literário!


domingo, 8 de novembro de 2009

Clara

E foi tentando te entender
Que perdida em um obscuro Claro
Me entendi
Te vi meu espelho

Te tenho pra sempre como certeza
Da certeza
Que minha solidão é acompanhada

Me tenho como sua certeza
De caminhos sempre paralelos
Sempre ao lado

Da física explicada em mola
Meu anjo Claro se fez
No verde escondi um pouco de mim garota
Me vejo no fundo da menina
Sorrindo

Confesso.
Amo.
Espero uma outra estação
Pra juntas seguimos

E vivendo
Cada dor. Cada amor
Somos muito
Ocupamos todo o espaço do silencio
Fazemos o vazio se entender

Somos.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Minha mente fervilha
E lá fora o mundo para
Cada segundo mais o escuro se espalha
O silencio aumenta
Meus ouvidos doem

As idéias correm loucas
Se misturando
Uma nas outras

Sinto que é essa a agonia
Que senta um fumante sem fumar
Fumaria em minha varanda,
Cigarros tantos para encher um cinzeiro
Mais

Quero entender o que grito pra mim mesma
Estou em conflito
Do quero
O posso
Quero poder
Posso querer ?

E minha mente fervilha
Sem parar

Me perco só
Pra tentar me encontrar
Ou me perder mais
E vou
indo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Tabaco

Sinto o cheiro de tabaco de sua língua
O arrastar dele na minha
Imagino tão azul o cerrar da vontade

Gelado bom de auto afirmação que ficou
Quente de língua que fala
Em sotaque tão próprio
Misturando um pouco de tudo que já foi vivido

No lábio escorre o doce veneno
Que bebi em noventa e oito beijos
E sem saber me envenenou

E do veneno o olhar
No salão esqueceu do mundo
Vazio ficou apenas era você
Que nunca mais chegou

Seco veneno
Partiu-se como solo de sertão
Como lábio que de beijo se alimenta

Veneno seca sem pílulas
Desejo parti sem remédio
Por vezes um pra sempre pesado fica
Mas língua com ódio o diz

Já não sei o que digo.

domingo, 30 de agosto de 2009

D'Novo

Quando me perco em mim
Grito cá dentro
A ajuda não chaga.

Fujo de com olhos apertados
Pés no cão por tão pouco
Encontro o caminho
Flutuo acima do mundo diário
Lá me perco
Entre nada e tão pouco
As vezes (quem sabe) o futuro.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Reflexo do medo

O relógio ponteia o tempo que passa
(Diante dos olhos passa)
E a nos não demos chance

Ao lado passam outros
Que se perdem
Os olhos presos pelo detalhe de você
No cabelo levemente preso
No olhar que brilha sem querer

Em minha pele sinto a textura da sua
Delicadamente me tocando
Como se com medo de quebrar
Vejo a verdade tão profunda
Em olhos que procuro evitar
Em mim te acho
E pra fora tento te jogar
Por medo

E vivo
Tentando achar
Quem mais se encaixa
Em quem nem molde tem

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Prato Vazio

Torceu minha garganta
Doía agudo a ignorância
De ser tão nada
Diante do partir

Das paredes transbordavam lágrimas
Dos olhos vazavam um cheiro de dor
De mim partiam as energias

Nos olhos mais amados
Eram tantos porquês que ouvia
E eu que sempre tudo quis aprender
Calei

Doía calar
Doía ainda mais tentar falar
Entender se tornou inexistente

Era ali tão estúpida quanto qualquer um
As letras passadas em vida
Nada diminuíam o sentir

Era eu ali esmagada
Por tudo nada
Uma vida passada nos olhos em uma manhã
A cada subir de escada
A cada descer de noticia

De tanta coisa que não se explica
Entendo o porque de tamanha dor
Era o amor latejando meu peito
E querendo sair pela garganta
Rasgar meus olhos

Mas tenho certeza que aprendi
Diante do prato vazio
É sempre de você que vou lembrar

Você ficou em cada detalhe
Te cubro de flores

quinta-feira, 23 de julho de 2009

e é cá longe que vejo
que você tá mais perto de mim
do que imaginei

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Conjunto

Sou agora vontade de um beijo nunca dado
Do arrepio do teu carinho que ainda espero
Sou saudade da saudade de toda manha
E ainda mais saudade do boa noite

Sou ainda mais intensamente saudade daquele nascer de manha
Do vento da varanda

Sou um pouco de tudo que não vive
E tanto do que foi vivido

Sou a vontade de correr ao seu encontro
Encontro que você não espera.
Sou saudade de finos fios
Sou vontade buscando um novo encontro

Sou a menina na janela
Sou eu te observando só pra mim
A única que via você ir

terça-feira, 7 de julho de 2009

No pouco nada que fiz
Machuquei
Como punhal apontado em nossas direções
Cortei a nos
Cortamos nos

Esse papel a mim imposto não é meu
Não o quero
Te machuco sem nada fazer
Sem ao menos querer

Me dá tempo que preciso pra organizar as idéias
Não aponta pra mim uma culpa que não tenho
Não te culpo por querer
Não me culpa por não sentir
Ou sentir errando o alvo

Apenas me desculpa
Que eu desculpo por sentir essa raiva de mim
E isso tudo sem fazer nada

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Passado Futuro

O tempo agora cansou
Quero sair deste cá
E ir pra lá tão longe
Onde possa olhar de fora

Partir no trem que passa
Mas construir o trilho
E abrir as janelas

Me parece pesado o ar
E parece passado estar
Quero vir
Quero ir

Viver tão mais do que vivi
Deixar cada gotícula de viver
Cessar de desejo repleto

Vou atrás do sonho
E ele não está aqui

Quero partir

domingo, 28 de junho de 2009

De dois

Aquele tempo passado
Presente se faz hoje
Onde o infantil sentir de querer ta perto
Torna-se vontade crescida de te ter

Vou pagar e ver
Tentar ser eu um nos
Tantos anos juntos
Tão cada um
Serei então mais que a pequena

No puro sentir de criança
Junta a vontade de que o tempo criou

Olho no fundo da imensidão verde
E muito ali está a descobrir
E meu olhar curioso se prendeu
Nas amarras que invisível lançou

quarta-feira, 8 de abril de 2009

vestígios

Espalhados pelo mundo
Vou deixando marcas 
Em um papel na padaria 
Na tela desse computador   

Espalho palavras nuas 
Meus vestígios só meus 
Que podem ser de tantos 
De formas suas   

Em cada vida pode a minha fazer sentido 
Mas se olhar com cuidado vai ver 
As minhas marcas em cada nada 
No tudo que sou eu   
Meu olhar constrói meu mundo 
Me forma tantas idéias 
E talvez com os seus olhos 
Nunca veja o que de você tem ali, 
No bilhete esquecido na mesa 
No canto da página do caderno 
Nos vestígios que deixei pra me encontrarem   

E me perco cada dia mais e sempre 
Deixo pra trás palavras, 
Me deixo espalhada 
E vivo em cada palavra que deixo 
Quero sempre viver mais 

terça-feira, 10 de março de 2009

As avessas

Vem fazer festa em meu mundo
Agarre ele com a força que tem
Mostra o quão diferente pode ele ser
Vem quebrar minha rotina
Me ensina a ser

Acalma esse mundo
Agitado por você
Balança na sua musica
Sua marca
No teu tom sol

Vamos juntos caminhar
Passar em qualquer lugar
Sentir o vento bater
Sem ver o tempo passar
Deitar na areia e ver cada estrela,
Deixar cada parte de nossos corpos
Serem tocadas pelo quente sol do amanhecer

Me canta
Canta
Me encanta

Não foge desse meu olhar
Aqui você já chegou
Perde o medo de ficar
De perder
De achar

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Laço

Nos últimos tempos escrevi muito sobre toda coisa. Mas tenho pensado e vivido muito sobre certa coisa. E hoje mais uma vez uma linha de raciocino se fechou, da forma exata e na hora certa.
Em algum tempo, sendo ele pouco para comparação com uma vida, muito foi vivido dentro de um âmbito social, onde muitas peças essenciais para o bom entender de mim hoje, foram adicionadas. Com tais peças, sendo elas pessoas, vivi intensamente muita coisa, vivi uma vida de dois messes, que já não pode ser considerado nada, mas pra muitos já não é lá muita coisa.
Pra mim ta sendo.
Fechei laços com essas pessoas, Que hoje estão presos a mim. Quando a pouco, ai sim podemos de fato falar muitíssimo pouco, olhei pra mim, vi de lá se desfazendo um laço, daqueles mais bonitos, ele foi caindo de mim, achei que era pra sempre, e deixei de dar atenção a ele que ia escorregando aos poucos de mim, e não me esforçava para tentar pega-lo, era o fim dele, do nós.
Enquanto isso vivia lá o outro laço que com construí, sempre e cada vez mais forte, e foi ele que me mostrou, ali preso por um quase nada de coisa alguma o outro laço ainda tava em mim, ainda estava lá nós, ainda tinha alguma coisa de mim que por qualquer motivo queria aquele laço preso.Era eu de certa forma tento contra mim um desejo, de um lado falava o meu eu orgulho, o meu eu mais eu. E do outro falava meu eu que senti, falava meu eu mais novo, meu eu nós.
Percebi, não sei mais se contra ou a favor de mim, que alguns laços não se vão, ficam pra sempre presos a mim, porque foi construído de uma certa forma bonita, que hoje já não quero me ver sem, seja lá como for, e de certo com muitas mudanças, e talvez alguns rasgos indesejáveis mais, quem sabe, reversíveis.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Samba

O samba só existe com a dor
Vou sambar
Sambo meu sorriso pelo mundo

Doeu forte no peito
No pé o samba não parou
E não passou a dor
Se escondeu

Tão lá de mim me coloquei
E vi do longe alto, eu
Doendo do lado,
Sangrando.
Sambando embaixo

Sou feliz

Me completei em mim
Completei pra mim
Sou eu hoje samba
Toda eu um samba

Me criei feliz
Sorri do teu olhar
Sorri no teu olhar

Fui mais que eu
A força veio de baixo
No que devia tropeçar
Me reergui
Não tinha pra onde cair

Me criei na dor
Me criei um samba
Fui dor
Sou samba

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Sou vento

Se um dia o vento leve te tocar os lábios
Meu desejo já não se conteve
E em de forma delicada te mostrou que existe

Sou vento.

Te toco sempre que minhas mãos não podem
Te vejo sempre.
Te envolvo e te protejo.

Vento brisa ameno...
Levando com sigo cheiro de lavanda
Meu cheiro que você guardou

Quente.
Quando a distancia já não deixa te aquecer

Te sigo
Vou sempre a mexer teus cachos negros
Me emaranhar em seus cabelos
E sussurar em seu ouvido.

Ventania
Que te encontra de frente
E mostra que passou.
Mostra que está

O vento sapeca,
Que te carrega as folhas onde rabisca
E te faz sorrir.

Te nina.

Sopro frio
Pra fazer do meu corpo importante

Sopro contra.
Quando quero trazer a mim um pouco de você!
Teu aroma,tão seu
Um negro fio de cabelo preso a roupa
Uma lembrança.

Uma saudade.

És vento?
O vento que me arrepia quando de você lembro
Que me toca o rosto de forma doce
Que me seca os lábios
Me Mareja os olhos.

És vento?
Sou vento



quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Quero

Os olhos transbordaram saudade
Quente desceu meu rosto
E suave me tocou os lábios
Lembrou você

Quis virar brisa mansa
Atravessar toda a distancia
E te tocar
Suave

Quero teu segredo só nosso
No pé do ouvido
Quero o arrepio do segredo
Só nosso
No corpo meu

Teu segredo em mim
Quero em você meu toque
E ser eu teu arrepio
E ser eu a te aquecer

Quero a noite por completa
Ser teu sono
Ser sorriso
Meu sorriso ser você
E me ver no seu olho
Quero perto

Tão perto quanto possa te tocar
Quero tua pintura em mim
Misturar as cores em teu rosto
Me misturar a essas cores

Quero acabar com a saudade
E encontrar o sorriso