domingo, 5 de abril de 2015

Cruzados

A noite tinha final certo 
Todos os personagens estavam na sala 
Sorrisos, copos sobre a mesa 

O prumo se perdeu. 
Os olhares se cruzaram, 
Assim achei!
Não deveria ser aquele o olhar para me prender 
Não deveria!

No fim da noite, estava onde não queria. 
A porta do carro se fechou! 
Não... 
À noite não tinha final certo. 
  

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Nem sempre é fácil

O Livro foi criado por mim
Criei capítulos

Talvez já devesse ter chegado ao fim.

FIM.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Pra onde irá essa noite?



O cheiro do incenso tragado
Sugou atenção inebriada

E roda a saia verde
E sacode samba
Corre, se esconde
Procura Samba!

Debaixo de outros caracóis
Traçam novos caminhos
Sem intenção, sem perceber
Batem desejos
Escondidos no canto do olho

A noite se despedia
Verdade voltava
Caminho seguia

E entre a lembrança cantada
Surgia a dúvida
Pra onde iria aquela noite?

domingo, 20 de março de 2011

Se um dia te der uma lembrança que não goste
lembre de todas as outras que já te dei...

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

31 de dezembro

Percebo agora marcas
Um ano transcorrido.
Solidão na praça lá tão longe.
Corri pro beijo do eterno laço meu

Parti em uma trilha no dia seguinte
Para onde achei saber o fim,
Engano.
Era um começo.

Começou pelo fim de uma ilusão.
E na frente de uma distancia,
Começou o fio
Da bela arte
Cheia de acordes.

Corremos um ano
Entre o nada e o agora

Malas prontas
Um amontoado de vontades e lugares
Somos agora
Verdadeiramente um nós

E vamos juntos trilhar essa trilha
De um ano novo,
Mas um ano nosso!

Agradeço por tá aqui
A todo instante que cruzo seus olhos
A todo instante que me faz sorrir

No fim desse percurso,
Não correrei pera o laço eterno
Agora do outro lado das aguas.
Correrei pra seus braços
E Pela primeira vez terei
Meu primeiro beijo de novo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tenho o infinito na gaveta
De muitos mundos
Muitos eus

Um sem limite de pensamento
Lá sou mil, sou eu
Porque sou multifacetada

Multicolorido e preto e branco
Nun mesmo papel
Mesmo bloco
Tão separados
E misturados

Tão nada cá de fora
E tão tudo cá de dentro
Construído pelo tudo aqui
Rodeado
Rodeando

Cabe samba de roda
Cabe uma vida de historias
Nossa bossa nova
E sua declaração pra ela
E a inveja, bem pequena
Também cabe ela

Cabe tudo numa gaveta.
Cabe tudo e quanto queira

Cabe sonhar e querer
Cabe viver sem sair do lugar

Mas vou fechar.
Porque tenho o infinito embaixo dos pés
Um tanto que ainda não conheço
E outro tanto que quero conhecer mil vezes

Fechei
Parti
Comecei

domingo, 24 de outubro de 2010

Perdi o medo. Não penso mais tanto se sou fraca, se sou, se acham que sou. O sofrimento é, agora, um possível fim para a tentativo. Não, o sofrimento não e uma certeza, muito pelo contrario ele parece um barco entrando numa corrente forte de vento reversa, indo... indo... indo...
Uma nova escola se instalou em mim, tive ontem vontade de me ver nos olhos de meu professor, tive vontade de que aqueles olhos nunca me percam e eu não perca por minha vez aquele olhos.
E foi a lição da saudade que tive a pouco. Uma saudade nova, uma nova vertente da mesma matéria. No longe via e queria cada segundo mais aquela presença perto. Sentia a vontade de compartilhar, falar, ficar, beijar... vontade. A saudade é a presença de uma vontade que não se concretiza. Falta. Acho
Falta tanto a prender. Falta. Amo
Fica. Amo