quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sementes vermelhas

as sementes vermelhas espalhadas pelo chão continuavam lá. Aquelas que antes corriam soltas pelo chão de uma outra morada, ainda estavam lá. Foi a primeira coisa que olhos, que agora olhavam de mais alto, viram ao chegar.
Era maior o peso da mochila que chegava depois de tanto tempo, era maior a saudade. Foi impossível não se sentir um gigante naquela terra, hoje chuvosa. Os espaços encolheram, ou a memória engrandeceu o que sempre foi tão importante.
A lembrança apareceu, e quantas... e quanta... Mas como sempre ela estava lá, mesmo sem estar.
Foi uma manhã imergida em passado. Foi gostoso

Um comentário:

Hugo Gonçalves disse...

Sara, gostei muito deste poema. Adorei!!!