quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Depois de um ano desejando ver provas serem queimadas, elas foram. Não por mim, porque simplesmente não vivia aquilo ali, apenas roubava um pouco daquela vivencia do outro tentando entender o porque não eu. Olhava rápido como se para que eu mesma não percebesse que já estava lá. E finalmente depois de um ano, aquelas provas foram todas e completamente apagadas. Ao primeiro olhar poderia jurar que estávamos novamente nun janeiro passado.
Achei engraçado o fato de ser carregada por milessimos se segundo pra uma realidade antiga, que a um mês atras eu daria tudo pra estar revivendo. Mas hoje minha primeira reação ao entender que não tava lá, que não dava pra reviver nada, foi um alivio. Pela primeira vez eu não queria estar novamente ali. Não queria apagar o vivido, mas eu tinha finalmente recomeçado a escrever alguma coisa que me fazia feliz, bem.
Então entendi como as coisas vão aparecendo na hora certa. Vivo uma historia agora completamente nova, que apenas existe em seu primeiro paragrafo, um breve começo, carregando uma toneladade quereres. E agora, e só agora, entendo oque todos os amigos queriam dizer quando diziam que existia coisa muito melhor.
O engraçado é que só entendi isso, quando tive a oportunidade de reviver o passado. Isso dá um valor que ninguém nunca vai poder entender ao novo. Porque eu optei por tentar construir do zero esse novo, são outras as mãos que escrevem agora comigo essa historia. E é essa mão que eu quero perto de mim... por muitos sambas.
Se pro novo aparecer temos que abrir espaços, joguei pela janela um tonelada de coisas que vão ficar só na lembrança. Eu fiz minha escolha.

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