Espalhados pelo mundo
Vou deixando marcas
Em um papel na padaria
Na tela desse computador
Espalho palavras nuas
Meus vestígios só meus
Que podem ser de tantos
De formas suas
Em cada vida pode a minha fazer sentido
Mas se olhar com cuidado vai ver
As minhas marcas em cada nada
No tudo que sou eu
Meu olhar constrói meu mundo
Me forma tantas idéias
E talvez com os seus olhos
Nunca veja o que de você tem ali,
No bilhete esquecido na mesa
No canto da página do caderno
Nos vestígios que deixei pra me encontrarem
E me perco cada dia mais e sempre
Deixo pra trás palavras,
Me deixo espalhada
E vivo em cada palavra que deixo
Quero sempre viver mais
3 comentários:
Ô Sá,
tão vc esse poema!
pelo pouco tempo mas pela intensidade que convivemos esse ultimo ano deu pra ver pequenas marcas, suas, nesses "vestigios"
me lembrou, até, de um poema que gosto muiito; "resíduo" de Carlos Drummond de Andrade!
tem em A rosa do povo, particulamente, o meu livro favorito dele, sei lá pq! =P
beijoss
Bom...
Juntando todos os vestígios...
Só posso concluir que...
É você!
Na verdade, sou eu também. E com certeza quem mais ler!
Incríveis as palavras.
Saudades de ti!
Beijooo.
=**
minha amiga poeta! eeita orgulho que eu tenho!
=***
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