Torceu minha garganta
Doía agudo a ignorância
De ser tão nada
Diante do partir
Das paredes transbordavam lágrimas
Dos olhos vazavam um cheiro de dor
De mim partiam as energias
Nos olhos mais amados
Eram tantos porquês que ouvia
E eu que sempre tudo quis aprender
Calei
Doía calar
Doía ainda mais tentar falar
Entender se tornou inexistente
Era ali tão estúpida quanto qualquer um
As letras passadas em vida
Nada diminuíam o sentir
Era eu ali esmagada
Por tudo nada
Uma vida passada nos olhos em uma manhã
A cada subir de escada
A cada descer de noticia
De tanta coisa que não se explica
Entendo o porque de tamanha dor
Era o amor latejando meu peito
E querendo sair pela garganta
Rasgar meus olhos
Mas tenho certeza que aprendi
Diante do prato vazio
É sempre de você que vou lembrar
Você ficou em cada detalhe
Te cubro de flores
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Prato Vazio
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2 comentários:
Esta lindo Sara! Parabéns
Betania
A sua capacidade de escrever sobre seus sentimentos é maravilhosa. Você é uma escritora fantástica.
Débora
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