sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

31 de dezembro

Percebo agora marcas
Um ano transcorrido.
Solidão na praça lá tão longe.
Corri pro beijo do eterno laço meu

Parti em uma trilha no dia seguinte
Para onde achei saber o fim,
Engano.
Era um começo.

Começou pelo fim de uma ilusão.
E na frente de uma distancia,
Começou o fio
Da bela arte
Cheia de acordes.

Corremos um ano
Entre o nada e o agora

Malas prontas
Um amontoado de vontades e lugares
Somos agora
Verdadeiramente um nós

E vamos juntos trilhar essa trilha
De um ano novo,
Mas um ano nosso!

Agradeço por tá aqui
A todo instante que cruzo seus olhos
A todo instante que me faz sorrir

No fim desse percurso,
Não correrei pera o laço eterno
Agora do outro lado das aguas.
Correrei pra seus braços
E Pela primeira vez terei
Meu primeiro beijo de novo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Tenho o infinito na gaveta
De muitos mundos
Muitos eus

Um sem limite de pensamento
Lá sou mil, sou eu
Porque sou multifacetada

Multicolorido e preto e branco
Nun mesmo papel
Mesmo bloco
Tão separados
E misturados

Tão nada cá de fora
E tão tudo cá de dentro
Construído pelo tudo aqui
Rodeado
Rodeando

Cabe samba de roda
Cabe uma vida de historias
Nossa bossa nova
E sua declaração pra ela
E a inveja, bem pequena
Também cabe ela

Cabe tudo numa gaveta.
Cabe tudo e quanto queira

Cabe sonhar e querer
Cabe viver sem sair do lugar

Mas vou fechar.
Porque tenho o infinito embaixo dos pés
Um tanto que ainda não conheço
E outro tanto que quero conhecer mil vezes

Fechei
Parti
Comecei