Quando a saudade aperta qualquer feriado parece o melhor do mundo.
Mesmo que esse seja numa quarta solta no meio da semana!
terça-feira, 20 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Sementes vermelhas
as sementes vermelhas espalhadas pelo chão continuavam lá. Aquelas que antes corriam soltas pelo chão de uma outra morada, ainda estavam lá. Foi a primeira coisa que olhos, que agora olhavam de mais alto, viram ao chegar.
Era maior o peso da mochila que chegava depois de tanto tempo, era maior a saudade. Foi impossível não se sentir um gigante naquela terra, hoje chuvosa. Os espaços encolheram, ou a memória engrandeceu o que sempre foi tão importante.
A lembrança apareceu, e quantas... e quanta... Mas como sempre ela estava lá, mesmo sem estar.
Foi uma manhã imergida em passado. Foi gostoso
terça-feira, 13 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Metamorfosiando
A três meses ela tinha deitado para dormir com o mesmo pensamento que lhe surgiu na cabeça quando acordou:
finalmente aqueles pés voltaram a pisar em terras soteropolitanas.
O que os três meses que se seguiram lhe reservava ela não sabia, e era ali que tava a melhor de todas as surpresas. Foi ai que a metamorfose de encantamento em amor se deu.
"parece mais tempo o que separa um momento do outro, é muita coisa. E é tão rápido porque é sempre tão bom" foi isso que ela pensou quando acordou hoje pela manhã
domingo, 11 de abril de 2010
quinta-feira, 8 de abril de 2010
A vida é muito grade...
E as vezes, só as vezes, ou por vezes muitas e muitas vezes, é bom perceber que dentro dessa imensidão de coisas pequenas você é grande pra alguem. É bom sentir que você se tornou tão grande por algum motivo que o outro alguem quis te ligar só pra te lembrar isso de uma forma doce. De uma forma dele. daquela forma pequeninha e tímida que me prova mais e sempre que sou mais que uma formiguinha no mundo. Ao menos nesse mundo do meu gigante.
sinto.
terça-feira, 6 de abril de 2010
Me Banha
Uma coberta sobrou
Esperei sua entrada
Enquanto contava
As primeiras quatro milhões de moedas
em minha mente
O pedaço mais marcante de você
já não era aquele de outrora
(Agora encostado em minha parede)
Tava cá dentro de mim cravado
Virando, amor vivo em mim
no sentir dessa saudade
O cheiro seu ficou preso em cada tudo
Deitei onde por costume
Estaria você
Os olhos cerrados
Tentavam levar dengos meus
Que atravessaram ruas
Queriam alcaçar a Graça
Sua graça em mim
Qualquer sorriso
Apenas estar
E querer continuar
Em interludico momento
Imaginei ser o vento que me ninava,
Sua mão.
A coberta que me aquecia,
Seu corpo.
Quis retomar a semana que passou
Santa semana que aqui esteve
inundando cada centímetro
do meu quarto de você
Ele agora parece vazio
Apenas ficaram pedaços e manias nossas
Esquecidas
A garrafa verde
Ao lado da cama, agora está vazia
seu pedaço vermelho
Se escondeu no meu jeans e se perdeu pelos cantos
Me parece pouco
Volta logo e quando queira
Me banha de você
Que eu vou deixar esse banho secar lento
Quero sentir cada gota,
não indo.
Penetrando
Porque de você
Tudo fica
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